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Acesso ao crédito, é também inclusão social?
9 de out de 2024
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Há muitas formas de inclusão social, porém o acesso ao crédito acaba sendo fundamental para as famílias que estão à margem do sistema, pois grande parte da população brasileira, segundo o levantamento do BRICS e da fundação Dom Cabral, há cerca 38,5% das pessoas não possuem nenhum tipo de bancarização, de certa forma essa não bancarização afeta muito o acesso ao crédito à essas pessoas, agravando com isso melhoria das condições de vidas das pessoas excluídas e afastando-as de sua desejada melhoria das condições de vida.
Porém, nem tudo está perdido, há alguns anos tem ocorrido um movimento de um seguimento de mercado muito importante para economia brasileira, e a transformação dessa realidade acontece, ainda que em pequena escala, porém, consistente, essa transformação ocorre a partir de Setor de Serviços, que através de grandes varejistas que veem apoiando e transformando realidade de muitas famílias, com um jeito mais simples, fomentando a venda de produtos e serviços, através do modelo de crédito tradicional, aquele crédito dado na compra com o carnês, isso, o tradicional “carnezinho” e essa operação de crédito é realizada com a interveniência de instituições financeiras, por meio delas, acabam proporcionando a bancarização desses clientes, com originação a partir dos vários varejistas espalhados nas diversas regiões do pais.
Assim nasce uma forma de bancarização bastante inclusiva, proporcionando aos clientes, que as informações de compras à crédito e seus comportamentos de pagamentos, passe a fazer parte das informações de banco de dados, da base positiva, ou seja passa a compor o CADASTRO POSITIVO, ou seja, passam a ter suas informações de comportamento de pagamentos registrados nos principais bancos de dados e tonando esses pessoas visíveis, já que estavam a margem do acesso as diversas linhas de créditos existentes no mercado financeiro, e com esse movimento as instituições financeiras de modo geral passa a enxergar essas pessoas de uma forma mais clara e oportunizando novas oportunidades de créditos a custos de juros mais baixos, face a identifica dos melhores perfis de comportamentos de pagamentos.
A tão sonhada inclusão social ao crédito, ainda têm mais desafios e dificuldades, pois sabemos que a população de baixa renda, ainda vive de forma aguda na informalidade de renda, e que é em particular do trabalho informal, gerando assim, uma grande dificuldade de apresentação de documentos hábeis que comprovem uma fonte de renda capaz criar a estabilidade, que as instituições financeiras buscam para reduzir os riscos de inadimplência e perdas.
A busca e jornada para se atingir os objetivos pessoais tais, como obter sua casa própria, de ter seu carro, ou seja, ter seus sonhos realizados. A ponte para essas conquistas sociais e pessoal, acaba tendo o varejo, um papel significativo que é inserir as pessoas ao consumo de crédito, com essa inserção elas passam a ser reconhecidas como pessoas que possuem condições de ter crédito e poder se sentir mais importante dentro de uma sociedade de consumo.
O varejo, além de ser um importante motor de inclusão, ele realmente tem investido bastante na criação de modelos de concessão de crédito utilizando os métodos que antes, eram limitados apenas as instituições financeiras tais como: Score, Classificação de risco, Renda Presumida e assim por diante, porém, de uma forma simples, humanizada e com jeito que só o varejo sabe proporcionar aos seus clientes.
Enfim, o varejo brasileiro além de sua pujança na geração de riqueza, empregos, é também de é uma grande importância na vida das pessoas, na busca de sua inclusão ao consumo via crédito.
Por Sandro Souza