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A importância da capacidade pagamento na análise de crédito e na experiência do ciente!
20 de dez de 2024
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Imagine que você deseja comprar um carro novo e solicita um financiamento bancário. A instituição financeira antes de conceder o crédito, irá analisar cuidadosamente sua capacidade de pagamento, ou seja, sua possibilidade de arcar com as parcelas do financiamento sem comprometer sua saúde financeira. Uma avaliação incorreta dessa capacidade pode levar a consequências negativas tanto para você quanto para a instituição financeira. Se sua capacidade de pagamento for superestimada, você poderá ter dificuldades em pagar as parcelas, o que pode resultar em pagamentos de juros e multas por atraso e, em casos extremos, na negativação do seu nome no bureaus SPC, SERASA e outros, além da busca e apreensão do veículo. A capacidade de pagamento, quando ela é superestimada cria um endividamento problemático para o contratante, comprometendo sua estabilidade financeira pessoal e familiar. A análise da capacidade de pagamento é, portanto, um processo fundamental para garantir a sustentabilidade do crédito e a satisfação dos clientes nas relações de consumo de crédito.
As adequações dos “limites de crédito X capacidade pagamento” quando ela não ocorre de forma adequada, a repercussão quase sempre é negativa, geração aumento de inadimplência e grave aumento no endividamento das famílias. Segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio) projeta que o índice de endividamento no país deve recuar em agosto e setembro, chegando a 78,2%. A partir de então, é esperada nova trajetória ascendente, fechando o ano em 78,4%. Em relação ao percentual de famílias com dívidas atrasadas, os pesquisadores apontam tendência de crescimento, finalizando 2024 em 29,5%. São informações de fato, bastante preocupantes, que podem de fato afetar a oferta de crédito para novas vendas no varejo e crédito em instituições financeiras no próximo ano.
Se olharmos a situação atual apontada pela pesquisa da CNC, o lado mais pessimista/conservando, geralmente entra em campo com todo vigor, gerando uma aversão a risco bastante elevado. Mas há uma saída para esse paradoxo? “Aumento do risco” X “Vendas a crédito”. Claro que sim, essa alternativa e possível sim, utilizando os modelos existentes no mercado de crédito, modelo conhecido por renda presumida, que usa as informações do cadastro positivo, que embalada como “score positivo”, que já possuí informações de histórico de pagamentos dos clientes, convertidos em uma nota de score que varia de 0 a 1000, quanto mais próximo de 1000, melhor é o perfil do cliente, portanto, a junção da renda presumida aliada com o Score positivo, agregará bastante precisão e valor, nas decisões de crédito e limites a serem aprovados.
A busca por um equilíbrio entre a concessão de crédito e a prevenção da inadimplência é um desafio constante para varejistas e as instituições financeiras. A utilização de modelos de renda presumida e score positivo de crédito, que consideram o histórico de pagamento dos consumidores, pode auxiliar na tomada de decisões mais precisas e personalizadas. Ao combinar essas ferramentas com uma análise criteriosa da capacidade de pagamento, as instituições podem oferecer crédito de forma mais segura e responsável, contribuindo ainda mais com a inclusão financeira no país. É fundamental que as instituições financeiras invistam em soluções inovadoras e consistentes, para que o crédito seja mais acessível àqueles que podem honrar seus compromissos, sem comprometer a saúde financeira das famílias brasileiras e principalmente dos negócios.